Polícia Civil faz buscas em operação de combate à pedofilia e pornografia infantil

por Wenina — 28/03/2019 às 18:22 — em Estado

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Tocantins na nesta quinta-feira (28) na 4ª fase da Operação Luz na Infância, que apura crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. As buscas ocorreram em Itacajá e Palmas.

Ao todo, quatro HDs – unidades de armazenamento de computadores – foram apreendidos. Agora os indícios serão investigados pela polícia. Não houve prisões.

A operação é realizada em todos os estados do país pela Polícia Civil, sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No Tocantins, as buscas foram feitas por agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos.

Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas na internet.

Nos dois casos identificados no Tocantins os suspeitos acessaram conteúdos de exploração sexual infantil na internet. Em Palmas o mandado foi cumprido em uma casa e um estabelecimento empresarial.

A operação

Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas na internet.

O conteúdo foi repassado às Polícias Civis, para apuração das Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e de Repressão a Crimes Informáticos. Após a apuração, as delegacias instauraram inquéritos e solicitaram as buscas à Justiça.

Para a operação, foram analisados 237 mil arquivos, um volume de 710 GB de dados.

Policiais civis saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão nos 26 estados e no Distrito Federal. Apesar de não haver mandados de prisão, há prisões em flagrante de suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material encontrados nas casas onde há buscas.

Até 8h45, 62 pessoas haviam sido presas em todo o país.

As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.

(G1 Tocantins)

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