NOVO ACORDO: Gestão encontra problemas em prédios da Assistência Social e na obra da Orla do Brejão

Dando continuidade às vistorias realizadas pelo prefeito Mateus Coelho, ambientes insalubres, obras mal concluídas e maquinário sucateado foram encontrados em projetos da Assistência Social e na Orla recém-entregue

Nesta semana a população de Novo Acordo tem se deparado com a triste realidade dos fatos, relacionados à atual situação do município deixada pela gestão anterior. Mas a conjuntura em que a cidade se encontra não é difícil somente na saúde, educação e infraestrutura. Infelizmente também foram encontrados diversos problemas na área social e em uma das obras entregues recentemente: a Orla do Brejão.

Em vistoria realizada pela primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social, Lúcia Vânia, foram vários os obstáculos encontrados para atender a comunidade. Nos prédios do Social não foi diferente dos demais: muito mofo, sujeira, lixo, materiais sucateados e inutilizados. Tudo isso é sinônimo de má utilização dos recursos públicos, e com isso, prejuízos à população.

No prédio que abriga o projeto Zig Zag, dezenas de máquinas de costura danificadas. O local é alugado, mas há meses não funciona. Além de problemas estruturais, com goteiras, mofo e insalubridade, todo o maquinário que é disponibilizado para o projeto social que atende mulheres costureiras, está sem utilidade. “É triste vermos tantas máquinas de costuras que são tão caras, aqui jogadas. Ainda não temos noção se esses equipamentos têm condições de uso, mas com certeza faremos o levantamento pormenorizado para saber”, comentou a primeira-dama Lúcia.

Na piscina comunitária há mais problemas. Apesar de entregue há menos de dois meses, a obra é incompleta, como detectou a secretária. É uma obra concluída no final de dezembro, e já percebemos alguns problemas, como a grama que foi jogada, não pegou nem com a chuva, algumas rachaduras no chão. Há somente um banheiro para homens e mulheres, aqui deveria ter uma ducha, uma cobertura devido ao sol, esses são alguns problemas que devemos corrigir”, pontuou Lúcia.

A secretária esteve ainda na Padaria Escola, fundada pela ex-prefeita Eliane. O local era utilizado para a ministração de cursos de panificação, que poderiam gerar renda aos moradores. O ambiente tem muita sujeira, maquinário de grande porte sucateado, máquinas industriais de alto valor de mercado. Tudo muito sujo e sem utilidade. “É deplorável o estado das máquinas sucateadas, a misturadora não funciona, há sujeira por toda a parte. Meu projeto sempre foi de revigorar essa panificadora para ministrarmos cursos, aulas, mas acredito que vai levar um tempo para reconstruirmos”, disse.

Quanto aos prédios do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e do Conselho Tutelar, não foi possível realizar a visita, já que as chaves não foram entregues.

Orla do Brejão

Desde que iniciada, a obra de construção da Orla do Brejão teve diversos problemas, inclusive judiciais. A construção que poderia ser um cartão-postal conta com sérios problemas estruturais, como mostra a visita do prefeito Mateus ao local.

“As calçadas estão se deteriorando, pois a gente percebe o asfalto cedendo devido às erosões. As calçadas já estão quebradas e nós não vamos tapar o sol com a peneira com o absurdo que estamos encontrando, fios desencapados, onde crianças, idosos, animais passam. Isso é inadmissível, pode causar acidentes e só está acontecendo porque só agora estamos tendo condições de ver in loco como o município se encontra. A grama só foi plantada somente na base, e por isso não causa a proteção devida para ser um escudo para a terra não descer”, frisou o prefeito.

Nas imagens é possível ver também que, com as chuvas, já existe erosão e as pedras estão caindo no rio, impactando o muro de contenção. “As pedras estão se soltando e não tem sustentação; a terra também já está causando assoreamento e não temos a barreira de contenção”, acrescenta o gestor.

Até mesmo a jardinagem da orla está se deteriorando, como destaca o prefeito. “A grama está se soltando, porque não teve a fixação correta, só foi jogada na terra. Outro ponto é a limpeza urbana, um rio tão vistoso que corta toda a cidade, com uma enorme quantidade de lixo. Nossa meta é não só revitalizar, mas fazer a limpeza para que as águas tenham qualidade”, comentou.