Número de pessoas desabrigadas ou desalojadas pelas enchentes no Tocantins chega a 3.056
Postado em 20/01/2022
Ao todo, 31 municípios do estado são acompanhados por equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
O número de pessoas desabrigadas ou desalojadas pelas enchentes no Tocantins chegou a 3.056 nesta quinta-feira (20), três a mais do que o registrado no dia anterior. Os dados são informados diariamente pela Defesa Civil.
O nível dos rios tem se mantido alto na região norte do estado, sendo que a cidade mais afetada continua sendo São Miguel do Tocantins.
Segundo o boletim, no Tocantins 264 pessoas estão desabrigadas e tiveram que ser levadas para abrigos públicos e 2.792 estão desalojadas e foram para a casa de parentes amigos ou vizinhos.
Os desabrigados se concentram nos seguintes municípios: Araguanã, Formoso do Araguaia, São Miguel, Rio dos Bois e Pedro Afonso.
Conforme a Defesa Civil, há registros de desalojadas em: Araguanã, Dois Irmãos, Esperantina, Paranã, Rio dos Bois, Pedro Afonso, Tupirama, Tupiratins, Palmeirante, Bom Jesus, São Sebastião, São Miguel, São Sebastião, Sampaio e Itaguatins.
Equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estarão atuando nesta quinta-feira em seis municípios da região centro-oeste e no Bico do Papagaio. Porém com possibilidade de atender municípios vizinhos da região do Bico do Papagaio e ou aqueles onde houver necessidade, com equipes em prontidão.
Ao todo, 31 municípios estão sendo acompanhados, porém a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros monitora todas as regiões com problemas em razão das enchentes e inundações.
Entenda
Chuvas intensas são registradas no estado desde o fim de dezembro. O grande volume provocou a maior cheia do rio Tocantins dos últimos 20 anos. Comunidades ficaram ilhadas e propriedades submersas.
No dia 5 de janeiro o governo do estado decretou situação de emergência por causa das enchentes. Atualmente 32 municípios são acompanhados pela Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros.
Campanhas de arrecadação de itens essenciais estão sendo realizadas pela Central Única das Favelas no Tocantins (Cufa) e pela Ordem dos Advogados. Cestas básicas também são distribuídas pelo governo estadual.
(G1-TO)