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Folha do Jalapão

APARECIDA: Município chega a triste marca de 12 óbitos provocadas pela Covid-19

Postado em 05/07/2021

A pandemia do novo coronavírus já tirou a vida de 12 moradores de Aparecida do Rio Negro, consolidando o Município com maior número de mortes pela doença em nível de proporcionalidade. Seu Mauro Patrício Monteiro foi o 12º morador de Aparecida do Rio Negro a perder a vida devido à infecção contraída pelo coronavirus.

Mais uma semana se inicia com um triste dado em relação à pandemia do novo coronavírus em Aparecida do Rio Negro: a Cidade já soma exatos 12 óbitos provocados pela Covid-19. Infelizmente, o Município atingiu a marca exata de 12 mortes com a perda do senhor Mauro Patrício Monteiro, neste domingo, 4.

O comerciante de 54 anos, morador do Setor São Domingos, deixa três filhos, e é o 12º habitante da Cidade a perder a batalha contra o coronavírus. Não é só um número consolidado, mas também representa famílias, amigos, mães, pais, avôs, avós, filhos. Todos deixaram uma lacuna no lugar que habitavam. A marca continua deixando o Município com maior número de mortes pela doença da Região, em níveis proporcionais.

O prefeito Suzano Marques emitiu nota de pesar pelo falecimento, enfatizando a preocupação contínua do Poder Público Municipal em ofertar o melhor atendimento em saúde. “Dentro de todas as nossas possibilidades sabemos que nestes meses de Gestão demos o melhor para a saúde, com os melhores profissionais e com médicos 24 horas, e sabemos do esforço de cada um em atender bem. No entanto, a pandemia é uma situação que depende de toda a população para ter controle, e todos necessitam fazer sua parte”, disse o prefeito.

Ações

Atualmente o Município conta com sete casos ativos, sendo 468 desde o início da pandemia, 449 recuperados, 12 monitorados e um hospitalizado. A secretária de Saúde Municipal, Sebastiana Luzia, enfatizou que a equipe tem feito sua parte, mas que a população ainda não colabora. “A parte de orientação da Vigilância Sanitária está sendo feita, com comunicação nas salas de espera na Unidade de Saúde e no Centro de Atendimento à Covid, à noite continua a observação e orientação para o horário de funcionamento dos comércios. Mas existem vários fatores que indicam que as pessoas já se acostumaram com a doença, e que não tem mais medo do vírus”, explica.

A secretária enfatizou que muitas pessoas com sintomas não procuram a Unidade, apesar de em todos os casos investigados serem realizados exames que são encaminhados ao Laboratório Central (Lacen). “Lamento muito porque as pessoas não querem mais obedecer às regras e aos protocolos sanitários, a gente percebe pelos finais de semana na praça, com a quantidade de pessoas, crianças, e fico muito preocupada em relação a essa questão, porque depende de cada um”, disse.

Um dos aspectos mais abordados pela saúde é em relação ao uso de máscara e distanciamento, que ainda tem resistência das pessoas, além da lotação dos bares sem uso de máscara.

Apesar dos esforços, Sebastiana expressa a tristeza em chegar ao número de mortes. “Lamento as 12 perdas de vidas, todos são importantes, sabemos que são pessoas conhecidas, do nosso vínculo, e fico muito triste em saber que chegamos a este ponto e a comunidade não está contribuindo”, conclui a secretária.

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