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Folha do Jalapão

Equipes antitabagismo buscam sensibilizar usuários do SUS quanto aos males causados pelo fumo

Postado em 29/08/2018

O dia 29 de agosto, é Dia Nacional de Combate ao Fumo e os usuários do Centro de Saúde da Comunidade (CSC) da Arno 71 – enquanto aguardam para serem chamados para as consultas de rotina – participarão de uma dinâmica que visa alertar sobre os riscos do tabagismo tanto para fumantes como não fumantes. A ação aconteceu a partir das 13 horas e foi conduzida pela psicóloga Kathy Menten e a farmacêutica Marta Rocha.

“Vamos explicar todas as complicações que tabagismo causa para as pessoas. Todos sabem que fumar faz mal, mas nem todos têm consciência de que os fumantes passivos também podem ter problemas de saúde ao respirar as partículas que ficam no ar”, ressalta a psicóloga Kathy Menten, que explicará ainda como funcionam os grupos de combate ao tabagismo na Capital.

Atualmente, Palmas conta com dois grupos ativos de combate ao tabagismo, sendo um no CSC da Arno 71 e outro no CSC Professora Isabel Auler (Arse 23). Outro grupo está sendo formado no CSC Valéria Martins (Arse 122), devendo iniciar as atividades em breve; e já iniciaram as articulações para a implantação de mais dois grupos: um no CSC Laurídes Milhomem (Jardim Aureny III) e outro no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III).

Os grupos têm duração de três meses e contam com a participação em média de 10 a 15 pessoas que querem abandonar o hábito de fumar. O trabalho é contínuo, a cada três meses finaliza uma turma e inicia outra. Os interessados em participar de um grupo, podem em qualquer tempo, procurar as farmácias dos CSCs da Arno 71 ou da Arso 41. O farmacêutico faz uma avaliação e cadastra essa pessoa para que assim que abrir uma nova turma ela seja convidada a participar.

“No primeiro encontro tem uma avaliação médica para ver o histórico da pessoa e qual seria a melhor alternativa de tratamento, podendo ser com ou sem medicamentos específicos. Muitas pessoas já cessam o uso do tabaco apenas com apoio psicológico e do grupo, outros necessitam de tratamento medicamentoso”, explica, ressaltando que os grupos têm apresentado bons resultados e que os pacientes que seguem o tratamento até o fim, normalmente conseguem parar de fumar.

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